sexta-feira, 18 de setembro de 2009

...e a vida vai passando e continuo fazendo grande e belas listas!


Faça uma lista de grandes amigos
Quem você mais via há dez anos atrás
Quantos você ainda vê todo dia
Quantos você já não encontra mais...
Faça uma lista dos sonhos que tinha
Quantos você desistiu de sonhar!
Quantos amores jurados pra sempre
Quantos você conseguiu preservar...
Onde você ainda se reconhece
Na foto passada ou no espelho de agora?
Hoje é do jeito que achou que seria
Quantos amigos você jogou fora?
Quantos mistérios que você sondava
Quantos você conseguiu entender?
Quantos segredos que você guardava
Hoje são bobos ninguém quer saber?
Quantas mentiras você condenava?
Quantas você teve que cometer?
Quantos defeitos sanados com o tempo
Eram o melhor que havia em você?
Quantas canções que você não cantava
Hoje assobia pra sobreviver?
Quantas pessoas que você amava
Hoje acredita que amam você?
Composição: Oswaldo Montenegro

Putz!!!
Como é estranho, cada vez que leio esta letra de música sinto que mais pessoas passaram pela minha vida, quantas vidas passaram por mim... quantos amigos eu ainda tenho e quantos sonhos ainda posso sonhar... se eu amo como antes ou se o tempo me ensinou a amar muito melhor... um amor verdadeiro, maduro, moderno, malandro, maleável...
MUDANÇAS!
RECOMEÇOS!
...e a vida vai passando e continuo fazendo grande e belas listas!

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Era uma vez... Renata, Mônica e Eu ...


Depois de muito tempo falar destas AMIGAS é...
Falar de algo muito atual, presente e completamente vivo na minha vida.
Eu Renata e Mônica foi por um bom período da minha infância e adolescência o início de qualquer frase. “eu Renata e Mônica vamos na rua. Eu Renata e Mônica estudamos juntas. Eu Renata e Mônica gostamos das mesmas coisas (isso incluí os Menudos rsrs).
Eu, vocês já sabem bem quem sou... Ou não né. Nem eu sei bem quem eu sou.
A Mônica é a parte pé no chão da nossa história, a menina linda de cabelos longos, bochecha rosada, trabalhadeira, responsável e sempre tinha namorado. Ajudava sua mãe na cozinha do Bar Final Feliz e depois a gente sempre se encontrava na casa da Rê, lá a gente tomava umas cubas com a nossa D. Julia, e ai o papo fluía.
Foi dela a coisinha mais pequenina e gostosa que peguei no colo, a nossa Mayara, tão esperada e querida (hoje já é uma moça linda de viver).
A ultima vez que nossas famílias se encontraram, e depois de umas cervejinhas, largamos filhos e maridos e corremos pro telefone, e ai estávamos novamente juntas com a Rê... Que agora também mora longe daqui.
Parece estranho, nunca pensamos que estaríamos tão longe uma da outra... Mônica no Rio e Rê em Goiás... E eu continuo aqui, marcando como nosso esse lugar cheio de vazios e histórias.
E quem é a Renata... A pessoa mais incrível, mesmo com sua deficiência visual, sempre foi a mais inteligente da sala (eu confesso que acho muito mais fácil pra ela se concentrar em alguma coisa do que eu, que com estes dois olhos agitados me distraio com quase tudo), a mais carinhosa, a mais dedicada e a GRANDE AMIGA, a que sabia todos os segredos, a que dava broca, a que dava colo... Agora arrumou um japonês que ta fazendo dela mais feliz ainda... Só que essa distância e a correria do trabalho deixa a gente sem muitas possibilidades de reencontro... mas sem dúvida podemos ficar anos sem nos encontrar que nada muda.
São 30 anos, caraça... Mais de 30 kkkk e parece que o tempo não passou quando me lembro dessas duas amigas... As pessoas mais importantes da minha vida, juntas, aprendemos a valorizar e a curtir cada coisinha que Deus coloca no nosso caminho.
Poxa vida... que saudade de ser Eu, Renata e Mônica...

terça-feira, 15 de setembro de 2009

“Você diz que seus pais não te entendem, mas você não entende seus pais?”


“Você diz que seus pais não te entendem, mas você não entende seus pais?”
Uma das mais belas citações de Renato Russo acaba de mudar de lugar na minha vida, e está sendo horrível admitir que já agi desta forma com meus pais...me sinto tão mal.
Hoje percebi que não sou a mãe que pensei que era.
Não sou especial, nem diferente...
Não mereço a confiança do meu filho e muito menos sou amiga dele...
Depois do parto, em relação a tudo que já vivi com ele ... Essa é a maior dor que já senti. Exagero.
Ta pode até ser um pouco... Mas é exatamente isso que sinto!
Quando esperava o ele nascer eu pensava que seriamos grande amigos além de mãe e filho. Achei que com ele seria tudo de bom... e ele até é... mas achei que seria junto de mim...
E acaba que na hora que ele chegou na parte da vida que mais curto... Que é um adolescente... Eu virei o que menos importa...
Minha presença assusta o garoto... ou que isso, eu que estou assustada e magoada, com raiva... Droga! Pensei que ele acreditasse mais em mim... que confiasse nas coisas que faço...
É ... Sou mãe... Eternamente mãe... Mãe completa...
Que se alegra com pouco e que também sofre com o que parece pouco...
Quantas vezes julgando e quantas vezes julgada.
Caraca... Tô envelhecendo, não posso mais chegar aos lugares como antes chegava...
Caraca... Que estranha é essa sensação...
Pode até ser que penso em tudo... O problema é que penso com a minha cabeça, com minhas vontades e com meus valores... E o tal filho já pensa também... Com tudo isso... com a cabeça, vontade e valores dele.
Hoje é que percebi que o tal cordão que nos ligava não é mais tão pequeno... e ele já faz coisas sozinho.
Tô triste hoje... Mas vai passar... Tudo passa não é?
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Mas que maré...