quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Um sonho que se chama Ateliê...


O mais legal de um sonho é encontrar pessoas tão especiais que topam sonhar com você...
É... Pessoas estranhas, corajosa e dispostas a entrar numa viagem que muitas vezes não tem volta...
Um vício... que não chega a ser uma droga...
Se chegaremos a realizar ou não todos os planos, a sensação de ter aqueles amigos malucos já é uma vitória...
O jeito que se sonha e com quem se sonha faz o coração acelerar, é tudo tão intenso e verdadeiro que a alma acelera junto com o coração e tudo é tão breve que não consigo entender e muito menos explicar como pode este sonho durar pra sempre...
Acho que a gente só da conta de tudo isso quando acorda...
E eu acordei hoje, com uma certeza imensa que o Ateliê existiu... e talvez ainda exista... pelo menos dentro de nós.
Cada um de nós tinha algo especial pra sermos ateliê, e existiram até os que não eram e acabaram sendo...
Começo explicando o que foi a Ateliê de Propaganda pra todos nós: “A ateliê de propaganda surgiu no primeiro semestre de 2004, e é composta pelos sócios: José Hilton Milagres Júnior (a serenidade e a dúvida), Maria Alzira Vidigal Pinto (a vontade e a luta), Patrícia Moreira Azevedo (os acertos mais inesperados), Priscila Ferreira Pinto (a determinação e a criatividade) e Tamara da Silva Beato (o bom humor e o jeito meigo de enrolar a gente), graduandos do Curso de Comunicação Social da Universidade Presidente Antônio Carlos - UNIPAC - Barbacena, habilitação em Publicidade e Propaganda.
A agência ateliê de propaganda objetiva desenvolver na prática o que aprendeu durante estes quatro anos de vida acadêmica”... é foi bem assim que definimos muito teoricamente este projeto... mas na verdade tudo começou na casa da Pri (AP13) onde nos encontrávamos sempre, precisávamos de um tema pro projeto final da faculdade e com muita lábia convenci todos estes fofinhos a participar da minha história com Alberto e lá foi que tudo aconteceu... o objetivo do nosso projeto era (...é...): “Partimos então para um estudo mais detalhado de nossas preferências de mercado, e a publicidade institucional mais uma vez nos conquistou, então, escolhemos para nosso cliente o Museu de Cabangu - Casa Natal de Alberto Santos = Dumont.
Procuramos a Fundação Casa de Cabangu, responsável pelo acervo do Museu onde a recepção que tivemos, não deixou nenhuma duvida pra nós que esta seria uma ótima oportunidade para começarmos.
... Pretendemos criar em uma grande maioria da população destas regiões o hábito de visitar o Museu de Cabangu, valorizando todo seu potencial histórico, turístico, cultural e a ampla área verde que proporciona seus visitantes tranqüilidade e lazer.
Para isto, utilizaremos os meios de comunicação que a publicidade oferece destacando a Casa Natal de Alberto Santos = Dumont sendo este o maior atributo histórico do Museu de Cabangu.”
E foi assim que tudo começou... o Marquinhos (Marcos Faria): nosso eterno gênio literário, foi o cara que vestiu literalmente nossa camisa quando nada daquilo faria diferença pra ele ... mas pra gente, fez toda a diferença... daquela cabecinha abençoada por Deus saíram as mais belas formas de expressar tudo o que a gente imaginava com as palavras mais perfeitas...
É... Pessoas são estrelas. E neste caso... brilharam!
Eu entrei com o ideal de tentar fazer algo de bom pra minha cidade... mas estes meus amigos vieram comigo por acreditar que podia dar certo (pelo menos pra gente se formar com louvor... )
O projeto foi legal, perfeito e todo deu certo no final... mesmo depois de brigas, confusões, desespero total... foi EMOCIONANTE!
Mas a Ateliê vai muito além disso... muito além do tempo ou dos objetivos em comum... a Ateliê foi um grupo de amigos, amigos que não pensam que tudo acabou... a Ateliê foi (pelo menos pra mim), uma luz, que enfeitou e iluminou ... uma estrelinha que discretamente ainda existe em cada um de nós, pois pra sempre saberemos trabalhar juntos... poderemos curtir cada um a sua vida inexplicavelmente juntos... e com certeza juntos ou separados vamos sempre lembrar de uma bela história de uma grande amizade...

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Sou uma pessoa idealista... e gosto de ser assim!

Vivo ligada nas possibilidades, na intuição, nos desejos de assistir a coisas melhores numa vida que nunca é só minha...
Observo fatos e fotos... E percebo bem onde eles podem se encaixar...
Sou mais ligada ao sentimento do que a razão.... Quero fazer do mundo um lugar melhor... Este é meu desejo... E tenho me esforçado para atingir meu objetivo.
Vivo colecionando novas idéias, dividindo com pessoas especiais e no final da história... nem sempre temos a missão concluída. Mas sempre vivo momentos ótimos de grandes opiniões, inúmeras descobertas e amizades que jamais se desfazem.
Perco horas de sono quando deito com vontade de solucionar um problema, acordo no meio da noite, feliz porque enfim sei o que fazer assim que amanhecer.
E mesmo com todos os problemas do mundo pra resolver, porque, acho que sou responsável por todos eles, ainda estou sempre atenta à limpeza da casa, o que tem na geladeira, nos armários, o que meus amores precisam, como receber meus amigos com graça e até algum estilo.
Não consigo conviver com a injustiça, a ingratidão e muito menos com a ambição desenfreada de pessoas que só pensam em tirar vantagem... Por isso me transformo em uma ríspida lutadora, e mostro minhas garras quando meus valores são violados.
Sei ser uma pessoa gentil, gosto de ouvir, gosto de falar... Mas às vezes me intrometo demais nos conflitos dos meus amigos, vivo seus problemas, sofro até suas dores... Sou extremamente possessiva... Isto é péssimo, e nem faz parte da personalidade de um idealista... Talvez este “jeitinho chato” esteja mais ligado ao meu destino de filha única.
Fatos concretos não me atraem, mas no fundo acompanho uma lógica pra encontrar solução para meus dilemas.
Minhas decisões pessoais são impessoais... E vice-versa... Sou humana, mas nada fácil de entender.
Pra mim tudo é mutável, principalmente minhas opiniões, sou apenas sentimento... São raros os momentos onde a lógica me acompanha, isso torna minha forma humana, mais humana ainda...... Muitas vezes ao tentar usar esta lógica, me confundo e pioro tudo... Essa pressão dá espaço pra uma explosão emocional
Sou muito dura comigo mesma, vivo a criticar minhas imbecis atitudes, um conflito interno interminável... Mas no final sei bem o que fazer com a minha vida.
Mesmo quando não me interesso muito por um determinado assunto, mas começo a fazer algum projeto relativo a ele, isso se torna uma grande “causa” pra mim, o pior é que me envolvo tanto, que esqueço todo o resto...
Mesmo me achando estranha e não sabendo me expressar verbalmente tão bem quanto queria, consigo resolver alguns problemas que surgem, e outros que eu mesma crio... E acabo desempenhando bem meu papel social.
Trabalhar com pessoas críticas e absolutamente inteligentes me traz
conforto e felicidade... Unimos nossas potencialidades e conseguimos realizar nossos “feitos” completamente “satisfeitos”.
Tenho por determinação realizar coisas... Muitas coisas... E acredito nisso!